terça-feira, 3 de maio de 2011







"Há esperanças que é loucura ter.
Pois eu digo-te que se não fossem essas,
já eu teria desistido da vida."

José Saramago

domingo, 1 de maio de 2011

A mulher que sabe amar é o ser mais elevado que há na terra.
A mulher que sabe amar sabe tanto de moda quanto de arte.
A mulher que sabe amar educa sem reprimir e orienta sem impor.
A mulher que sabe amar conversa com Deus e partilha com a família,
A mulher que sabe amar não faz alarde de sua superioridade sobre o homem.
A mulher que sabe amar é a responsável pela sobrevivência da espécie humana.

Távola

sexta-feira, 29 de abril de 2011

E a minha alma alegra-se com o seu sorriso, um
sorriso amplo e humano, como o aplauso de uma multidão.

Fernando Pessoa

segunda-feira, 25 de abril de 2011

"— É. Parecidos com os meus. Mas a moça vivia muito triste, porque ela gostava do príncipe e tinha roubado um retrato dele. Todos os dias, quando acordava de manhã, a primeira coisa que ela fazia era olhar bem pra cara dele. Aí a moça sorria e ficava um pouquinho alegre. De noite, antes de dormir, ela olhava de novo o retrato, dava um beijo nele e ficava outro pouquinho alegre."


Caio F. Abreu

domingo, 24 de abril de 2011





"É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar. É triste lembrar como eu ria com ele. Mas amor, você sabe, amor não se pede".

(Tati Bernardi)

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ama-me por amor do amor somente.
Não digas: "Amo-a pelo seu olhar,
o seu sorriso, o modo de falar
honesto e brando. Amo-a porque se sente
minh’alma em comunhão constantemente
com a sua". Por que pode mudar
isso tudo, em si mesmo, ao perpassar
do tempo, ou para ti unicamente.


Nem me ames pelo pranto que a bondade
de tuas mãos enxuga, pois se em mim
secar, por teu conforto, esta vontade
de chorar, teu amor pode ter fim!
Ama-me por amor do amor, e assim
me hás de querer por toda a eternidade


Elizabeth Barrett Browning
Tradução: Manuel Bandeira

segunda-feira, 18 de abril de 2011


"Ela sabia que precisava dele. Pelo menos naquela noite chuvosa e sem grandes esperanças. Mas tinha medo da compulsão. De querer ele sempre e sempre e pra sempre. E amanhã e depois. E de dia, e tarde, de madrugada. E não saber digerir tanto amor e tanto amor acabar lhe fazendo mal. Só mais um pouquinho, pensou. Uma lasquinha. Pra dormir feliz. Amanhã era amanhã. Depois ela resolvia..."




(Tati Bernardi)